Qual é o real aprendizado de apenas receber milhares de informações que a mídia nos passa todas as horas? Temos que perceber o espaço e nos posicionarmos frente a cada novo acontecimento registrado e compartilhado que permeiam a contemporaneidade. Prepare-se para ler intensas criticas de jovens assíduos e que não se cansam de debater as atualidades desse mundo dito globalizado, porém fragmentado e seletivo!
Criado pelo 3ºEM do Colégio Rezende, Jacareí-SP e orientado pela profª Elisabete Passos
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Trace um paralelo entre as informações obtidas no filme (recebimento de armas durante a Guerra Fria) com a intensificação dos conflitos na África.
Professora Elisabete
Mesmo com várias campanhas de desmilitarização ao redor do mundo (fim da Guerra Fria) e o controle bélico por parte dos EUA, o filme dá enfase ao crescimento do tráfico ilegal de armas, principalmente, para o Oriente Médio e a África do Sul. O constante comércio bélico nesses países faz intensificar os conflitos etnicos, religiosos e políticos nessas áreas. Fica evidente que os negociantes de armas não se preocupam com quem irá comprar as armas, se são ou não bandidos e assassinos. O dinheiro e o poder superam os valores morais. Cada novo conflito (interno ou externo)significa mais uma fortuna. Consequentemente em regiões como a África, vemos várias mortes, inclusive de crianças e inocentes. Esse tipo de comércio é o combustível para tais conflitos. No final do filme, o protagonista ao ser preso, revela que os maiores traficantes e negociadores não são os mafiosos ilegais, mas sim os grandes líderes de potências mundiais: na época, especialmente, Bush (presidente norte-americano). Gustavo Gerin
Complementando a fala anterior, o conflito entre clãs rivais Somália e Quênia exemplificam a intensificação dos conflitos internos, uma vez que utilizavam das armas pra saquear, roubar e ocupar territórios, ou então em Ruanda quando tribos poderiam adquirir armas de modo ilegal já que detinham controle de terras e da economia agropecuária, o que perdurou uma grande guerra tribal. A seguinte fala: “comércio é o combustível para tais conflitos” retrata de forma coerente a triste realidade do empobrecimento da população africana, uma vez que a busca incessante por poderes e privilégios leva o homem a utilizar de meios que degradam a própria espécie como o conflito guerrilheiro em Serra Leoa, cujas crianças foram recrutadas e guerrilheiros ansiavam pelo controle das minas de diamantes e os trocavam por armas que por consequência fez do país uma grande parcela de pessoas mutiladas. Beatriz Cristina
Para estabelecer o paralelo entre os conflitos na África e o recebimento de armas durante a Guerra Fria eu decidi apresentar uma notícia, pois assim exemplifica o fato: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/africa-continente-possui-maior-numero-de-conflitos-armados.htm
África: Continente possui maior número de conflitos armados
A França iniciou no dia 11 de janeiro uma intervenção militar em Mali, na África, para deter o avanço de rebeldes islâmicos, que já controlam parte do país africano. Mali é uma antiga colônia francesa e um dos países mais pobres do mundo, com metade da população de 12 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza.
Em março do ano passado, grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda iniciaram um levante, após um golpe de Estado que derrubou o governo local. Eles conquistaram a região norte do país, localizada no meio do deserto do Saara, e ameaçavam chegar à capital, Bamako.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
O governo do socialista François Hollande justificou a operação com o risco de Mali se tornar um foco de grupos terroristas, como o Afeganistão, nação asiática ocupada há 11 anos pelos Estados Unidos.
A França mantém relações comerciais na região e, atualmente, possui oito cidadãos reféns dos insurgentes de Mali. A Europa teme ataques terroristas em represália à invasão francesa. Já a ONU estima que 4,2 milhões de malianos imigrarão por causa dos combates e, desta forma, precisarão de ajuda humanitária.
O roteiro da guerra civil em Mali é o mesmo de todos os conflitos na África nas últimas décadas: um país pobre sofre um golpe militar, que resulta em lutas sangrentas e população massacrada pela fome. O único elemento novo nessa trama é a atuação de radicais islâmicos, que assumiram o lugar das guerrilhas comunistas nos tempos da Guerra Fria.
A África é o segundo maior e mais populoso continente do mundo. É também o continente com maior número de conflitos duradouros em todo o planeta, de acordo com a ONU. De um total de 54 países que compõem a África, 24 encontram-se atualmente em guerra civil ou em conflitos armados, de acordo com um levantamento do site Wars in the World.
As batalhas mais devastadoras ocorrem, hoje, em Ruanda, Somália, Mali, República Centro-africana, Darfur, Congo, Líbia, Nigéria, Somalilândia e Puntlândia (Estados declarados independentes da Somália em, respectivamente, 1991 e 1998). Esses combates envolvem 111 milícias, guerrilhas, grupos separatistas ou facções criminosas.
Os países em guerra ficam na chamada África Subsaariana, que compreende os territórios que não fazem parte da África do Norte e do Oriente Médio. A região é caracterizada pela pobreza, instabilidade política, economia precária, epidemias, baixos indicativos sociais e constantes embates entre governos e rebeldes.
Reflita sobre os interesses comerciais que a França tem no território desse país ( segundo parágrafo da ficha-resumo)... é evidente a estratégia geopolítica. Ótimo texto.
Realmente, eu concordo plenamente com o comentário da nossa amiga Beatriz, inclusive complementando-a, houve no ano passado um movimento no meio das redes sociais e de toda a internet mundial, chamado #STOPKONY, onde o objetivo era fazer Joseph Kony ser pego e parar de preparar crianças para serem soldados em algumas partes da Africa. Há até um video em inglês mostrando o drama das crianças ao serem pegas por civis a favor de Joseph e as preparando para serem soldados (link: http://www.youtube.com/watch?v=Y4MnpzG5Sqc) Outro fato que também comprova essa existência de armas de fogo na mão dos africanos foi uma noticia muito interessante e ao mesmo tempo bizarra, onde grupos estão utilizando armas para caçar elefantes na África ( link: http://www.amda.org.br/?string=interna-noticia&cod=6016)
Podemos fazer um paralelo ao se lembrar do processo civilizatório de qualquer país,onde ira ser construído valores morais nos seres humanos,conceitos,preconceitos,discriminação,entre outros..pois como o Gustavo disse,o poder e o dinheiro supera os valores morais,os países não querem saber se é bom o ruim,querem reconhecimento perante o mundo,e como é mostrado no filme,a intensificação de armas bélicas,é cada vez maior e é assim,que o nível de brigas entre potencias aumenta,surgindo guerras,conflitos desde de pequenas á impactantes. A cede pelo poder nunca se esgota,e é nesse contexto que percebemos os representantes dos países presentes em busca de recursos imagináveis para este,que no caso seria,armas bélicas. Amanda Costa
Mesmo com várias campanhas de desmilitarização ao redor do mundo (fim da Guerra Fria) e o controle bélico por parte dos EUA, o filme dá enfase ao crescimento do tráfico ilegal de armas, principalmente, para o Oriente Médio e a África do Sul. O constante comércio bélico nesses países faz intensificar os conflitos etnicos, religiosos e políticos nessas áreas.
ResponderExcluirFica evidente que os negociantes de armas não se preocupam com quem irá comprar as armas, se são ou não bandidos e assassinos. O dinheiro e o poder superam os valores morais. Cada novo conflito (interno ou externo)significa mais uma fortuna.
Consequentemente em regiões como a África, vemos várias mortes, inclusive de crianças e inocentes. Esse tipo de comércio é o combustível para tais conflitos.
No final do filme, o protagonista ao ser preso, revela que os maiores traficantes e negociadores não são os mafiosos ilegais, mas sim os grandes líderes de potências mundiais: na época, especialmente, Bush (presidente norte-americano).
Gustavo Gerin
Gostei da expressão "combustível para os conflitos".
ExcluirComplementando a fala anterior, o conflito entre clãs rivais Somália e Quênia exemplificam a intensificação dos conflitos internos, uma vez que utilizavam das armas pra saquear, roubar e ocupar territórios, ou então em Ruanda quando tribos poderiam adquirir armas de modo ilegal já que detinham controle de terras e da economia agropecuária, o que perdurou uma grande guerra tribal.
ResponderExcluirA seguinte fala: “comércio é o combustível para tais conflitos” retrata de forma coerente a triste realidade do empobrecimento da população africana, uma vez que a busca incessante por poderes e privilégios leva o homem a utilizar de meios que degradam a própria espécie como o conflito guerrilheiro em Serra Leoa, cujas crianças foram recrutadas e guerrilheiros ansiavam pelo controle das minas de diamantes e os trocavam por armas que por consequência fez do país uma grande parcela de pessoas mutiladas.
Beatriz Cristina
A formaçao de guerrilheiros mirins em Serra Leoa é assunto da nossa próxima aula.
ExcluirParabéns por ir além...fora da caixinha!!!
Para estabelecer o paralelo entre os conflitos na África e o recebimento de armas durante a Guerra Fria eu decidi apresentar uma notícia, pois assim exemplifica o fato: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/africa-continente-possui-maior-numero-de-conflitos-armados.htm
ResponderExcluirÁfrica: Continente possui maior número de conflitos armados
A França iniciou no dia 11 de janeiro uma intervenção militar em Mali, na África, para deter o avanço de rebeldes islâmicos, que já controlam parte do país africano. Mali é uma antiga colônia francesa e um dos países mais pobres do mundo, com metade da população de 12 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza.
Em março do ano passado, grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda iniciaram um levante, após um golpe de Estado que derrubou o governo local. Eles conquistaram a região norte do país, localizada no meio do deserto do Saara, e ameaçavam chegar à capital, Bamako.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
O governo do socialista François Hollande justificou a operação com o risco de Mali se tornar um foco de grupos terroristas, como o Afeganistão, nação asiática ocupada há 11 anos pelos Estados Unidos.
A França mantém relações comerciais na região e, atualmente, possui oito cidadãos reféns dos insurgentes de Mali. A Europa teme ataques terroristas em represália à invasão francesa. Já a ONU estima que 4,2 milhões de malianos imigrarão por causa dos combates e, desta forma, precisarão de ajuda humanitária.
O roteiro da guerra civil em Mali é o mesmo de todos os conflitos na África nas últimas décadas: um país pobre sofre um golpe militar, que resulta em lutas sangrentas e população massacrada pela fome. O único elemento novo nessa trama é a atuação de radicais islâmicos, que assumiram o lugar das guerrilhas comunistas nos tempos da Guerra Fria.
A África é o segundo maior e mais populoso continente do mundo. É também o continente com maior número de conflitos duradouros em todo o planeta, de acordo com a ONU. De um total de 54 países que compõem a África, 24 encontram-se atualmente em guerra civil ou em conflitos armados, de acordo com um levantamento do site Wars in the World.
As batalhas mais devastadoras ocorrem, hoje, em Ruanda, Somália, Mali, República Centro-africana, Darfur, Congo, Líbia, Nigéria, Somalilândia e Puntlândia (Estados declarados independentes da Somália em, respectivamente, 1991 e 1998). Esses combates envolvem 111 milícias, guerrilhas, grupos separatistas ou facções criminosas.
Os países em guerra ficam na chamada África Subsaariana, que compreende os territórios que não fazem parte da África do Norte e do Oriente Médio. A região é caracterizada pela pobreza, instabilidade política, economia precária, epidemias, baixos indicativos sociais e constantes embates entre governos e rebeldes.
Por Nathália Mendonça
Reflita sobre os interesses comerciais que a França tem no território desse país ( segundo parágrafo da ficha-resumo)... é evidente a estratégia geopolítica.
ResponderExcluirÓtimo texto.
Realmente, eu concordo plenamente com o comentário da nossa amiga Beatriz, inclusive complementando-a, houve no ano passado um movimento no meio das redes sociais e de toda a internet mundial, chamado #STOPKONY, onde o objetivo era fazer Joseph Kony ser pego e parar de preparar crianças para serem soldados em algumas partes da Africa. Há até um video em inglês mostrando o drama das crianças ao serem pegas por civis a favor de Joseph e as preparando para serem soldados (link: http://www.youtube.com/watch?v=Y4MnpzG5Sqc)
ResponderExcluirOutro fato que também comprova essa existência de armas de fogo na mão dos africanos foi uma noticia muito interessante e ao mesmo tempo bizarra, onde grupos estão utilizando armas para caçar elefantes na África ( link: http://www.amda.org.br/?string=interna-noticia&cod=6016)
Podemos fazer um paralelo ao se lembrar do processo civilizatório de qualquer país,onde ira ser construído valores morais nos seres humanos,conceitos,preconceitos,discriminação,entre outros..pois como o Gustavo disse,o poder e o dinheiro supera os valores morais,os países não querem saber se é bom o ruim,querem reconhecimento perante o mundo,e como é mostrado no filme,a intensificação de armas bélicas,é cada vez maior e é assim,que o nível de brigas entre potencias aumenta,surgindo guerras,conflitos desde de pequenas á impactantes.
ResponderExcluirA cede pelo poder nunca se esgota,e é nesse contexto que percebemos os representantes dos países presentes em busca de recursos imagináveis para este,que no caso seria,armas bélicas.
Amanda Costa